No dia 03/04/2008 iniciei um curso denominado "Alfabetização e linguagem" oferecido pela Secretaria de educação do Distriro Federal numa parceria EAPE-CFORM-UNB. O curso tem como objetivo "possibilitar aos educadores uma reflexâo crítico-pedagógico-discursiva de sua prática e o desenvolvimento de atitudes investigativas e de alternativas metodológicas, com vista à reconstrução de concepçôes de alfabetização, fundamentadas em conceitos linguísticos". Desde o primeiro encontro o curso tem propiciado novas perspectivas em meu trabalho em sala de aula. Os tutores de Ceilândia, regional da qual faço parte, são sobretudo pessoas muito especiais, além é claro, de serem professores muito competentes.Maurício e Lenita receberam a nós, professores cursistas, de forma calorosa e motivadora e reiteram essa motivação a cada novo encontro.
terça-feira, 29 de julho de 2008
domingo, 13 de julho de 2008
LÍNGUA PORTUGUESA
A Língua Portuguesa
Olavo Bilac
Última flor do Lácio, inculta e bela,
És, a um tempo, esplendor e sepultura:
Ouro nativo, que na ganga impura
A bruta mina entre os cascalhos vela...
Amo-te assim, desconhecida e obscura
Tuba de alto clangor, lira singela,
Que tens o trom e o silvo da procela
E o arrolo da saudade e da ternura!
Amo o teu viço agreste e o teu aroma
De virgens selvas e de oceano largo!
Amo-te, ó rude e doloroso idioma,
Em que da voz materna ouvi: «Meu filho!»
E em que Camões chorou, no exílio amargo
O génio sem ventura e o amor sem brilho.
.....................
Sempre gostei de escrever.Desde muito cedo sempre adorei diários, agendas e etc.Postar em um blog, ainda por cima falando sobre "a última flor do Lácio", será acima de tudo um prazer.
Não por acaso resolvi dar este título ao blog, na verdade foi a primeira coisa que me veio a cabeça quando pensei em minha relação com a língua portuguesa.
Olavo Bilac
Última flor do Lácio, inculta e bela,
És, a um tempo, esplendor e sepultura:
Ouro nativo, que na ganga impura
A bruta mina entre os cascalhos vela...
Amo-te assim, desconhecida e obscura
Tuba de alto clangor, lira singela,
Que tens o trom e o silvo da procela
E o arrolo da saudade e da ternura!
Amo o teu viço agreste e o teu aroma
De virgens selvas e de oceano largo!
Amo-te, ó rude e doloroso idioma,
Em que da voz materna ouvi: «Meu filho!»
E em que Camões chorou, no exílio amargo
O génio sem ventura e o amor sem brilho.
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Sempre gostei de escrever.Desde muito cedo sempre adorei diários, agendas e etc.Postar em um blog, ainda por cima falando sobre "a última flor do Lácio", será acima de tudo um prazer.
Não por acaso resolvi dar este título ao blog, na verdade foi a primeira coisa que me veio a cabeça quando pensei em minha relação com a língua portuguesa.
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